Três décadas de história. Walid Raad, Chelpa Ferro, Peter Greenaway, Tunga, Waly Salomão, Rosangela Rennó, Cao Guimarães, Marcel Odenbach, Fernando Meirelles, Rafael França, Akram Zaatari, Tadeu Jungle, Eder Santos, Marina Abramovic, Kenneth Anger, Gianni Totti, Bill Viola, Nam June Paik, Derek Jarman, Ximena Cuevas, Olafur Eliasson... É enorme a constelação de nomes integrantes desse percurso que completa três décadas. Nesta edição histórica, o 18º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil celebra seu aniversário de três décadas com uma polifonia de sons e imagens, mostras, performances, encontros e resgate de momentos relevantes das dezessete edições.

 

A exposição

Tradicionalmente, o Videobrasil realiza paralelamente à mostra competitiva Panoramas do Sul uma grande exposição, trazendo ao Brasil nomes importantes da cena internacional. Nesta edição histórica, é o próprio festival que ocupa o lugar de destaque. Na exposição 30 Anos, uma grande videoinstalação ocupa o galpão do Sesc Pompeia, transformando-se no centro do eixo histórico do 18º festival, propondo uma imersão nas mudanças do Videobrasil e da cena da arte nas últimas décadas. No mesmo espaço acontecem reencenações de performances históricas e o público terá acesso a uma videoteca, que põe à disposição do público 1.300 obras exibidas pelo festival, incluindo uma seleção preciosa de mostras de artistas de Nam June Paik a Marina Abramovic.

 

Programas Públicos

Os 30 anos de história também serão tema de focos especiais dos Programas Públicos do Videobrasil, com a participacão de artistas, curadores, jornalistas e participantes das atividades de desdobramento - quase metade deles, internacionais. O evento, que fica aberto ao público até o dia 02 de fevereiro vai contar também com lançamento de publicações e de uma plataforma digital, além de disponibilizar conteúdos audiovisuais através do SescTV (no programa Videobrasil na TV) e do Canal VB, disponível no site videobrasil.org.br.

 

Trajetória VB

Ao longo de sua trajetória, o Videobrasil tem se transformado para atuar de formas inovadoras em torno da arte e da imagem em movimento. Em 1983, quando a videoarte apenas surgia na cena brasileira, criou o primeiro festival voltado à modalidade e portanto participou de sua consolidação e incorporação pelo circuito artístico amplo. Mais tarde, o Videobrasil abriu-se a outras formas de arte eletrônica e, depois, incluiu também a performance e práticas híbridas.

Com a parceria com o Sesc SP, em 1992, e a consolidação da cena do vídeo no Brasil, o Festival se expande e se internacionaliza, passando a propor conexões artísticas globais por meio de um olhar descentralizado em relação aos pólos de produção: Norte e Sul em diálogo, e sem restrições de suporte.

A partir de sua maturidade, o Videobrasil estimula o Sul, em todas as linguagens artísticas, por meio uma série de ações que, de uma forma ou de outra, nasceram com o Festival: redes de colaboração e residência, publicações, programas públicos e comissionamentos.

Desde 2011, o Festival passou a abranger todas as linguagens artísticas contemporâneas e ressaltou, assim, o foco de atenção adotado pioneiramente no Brasil desde a década de 1990: o chamado Sul geopolítico (América Latina, Caribe, África, Oriente Médio, Europa do Leste, Sul e Sudeste Asiático e Oceania), mapeado em Panoramas do Sul, que este ano conta com 106 obras de 94 artistas de 32 países.

 

A mostra 30 Anos será realizada de 6.11.2013 a 2.2.2014 no galpão do Sesc Pompeia. Clique aqui para saber como chegar ao local.