Reunindo vozes sensíveis aos impasses da contemporaneidade, vindas de campos, frentes de ação e vivências diversos, os Seminários exploram temas como a invenção de uma nova imaginação politica, as particularidades do tempo que surge depois do advento da vida virtual, os feminismos atuais desde uma perspectiva descolonial e as reverberações da produção simbólica dos povos indígenas e movimentos sociais.
Eixo central dos Programas Públicos da 21ª Bienal, seus encontros têm como ambição gerar oportunidades para produzir formas inauditas de pensar o porvir, em tomo e para além das obras reunidas no espaço expositivo, e com margem para a discussão e o dissenso.
Os Seminários acontecem no Teatro (1º subsolo) e no Auditório (6º andar), em duas etapas, com três tardes consecutivas cada uma, a primeira entre os dias 15 e 17 de outubro e a segunda de 12 a 15 de novembro. Todas as sessões contarão com tradução simultânea em Libras, para garantir acesso amplo às falas e aos debates.
As falas preparadas pelos convidados dos Seminários foram editadas na publicação Leituras, que compõe, com o catálogo de obras e artistas, a plataforma editorial da 21ª Bienal.
MARISA FLÓRIDO — Professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, tem formação em arquitetura e urbanismo e doutorado na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Desenvolve pesquisa em história da arte, crítica da arte e curadoria. É autora de Nós, o outro, o distante na arte contemporânea brasileira (Circuito, 2014).
PABLO LAFUENTE — Curador e escritor, foi cocurador da 31a Bienal de São Paulo (2014). É autor de Experiences of the Common Good: inSite/Casa Gallina, a Project Immersed in a Neighbourhood (México e San Diego: inSite/Casa Gallina, 2018). Coordena o programa de arte e educação do CCBB e é um dos curadores da exposição Sawé: Liderança Indígena e a Luta pelo Território (Sesc Ipiranga, 2020).
GABRIEL BOGOSSIAN — Curador independente, editor e tradutor, desenvolve pesquisa sobre a representação dos povos indígenas no Brasil. Realizou exposições como Nada levarei quando morrer, aqueles que me devem cobrarei no inferno (Galpão VB, 2017) e Akram Zaatari – Amanhã vai ficar tudo bem (Galpão VB, 2016), todas em São Paulo. É curador-adjunto da Associação Cultural Videobrasil.