Reunindo vozes sensíveis aos impasses da contemporaneidade, vindas de campos, frentes de ação e vivências diversos, os Seminários exploram temas como a invenção de uma nova imaginação politica, as particularidades do tempo que surge depois do advento da vida virtual, os feminismos atuais desde uma perspectiva descolonial e as reverberações da produção simbólica dos povos indígenas e movimentos sociais.
Eixo central dos Programas Públicos da 21ª Bienal, seus encontros têm como ambição gerar oportunidades para produzir formas inauditas de pensar o porvir, em tomo e para além das obras reunidas no espaço expositivo, e com margem para a discussão e o dissenso.
Os Seminários acontecem no Teatro (1º subsolo) e no Auditório (6º andar), em duas etapas, com três tardes consecutivas cada uma, a primeira entre os dias 15 e 17 de outubro e a segunda de 12 a 15 de novembro. Todas as sessões contarão com tradução simultânea em Libras, para garantir acesso amplo às falas e aos debates.
As falas preparadas pelos convidados dos Seminários foram editadas na publicação Leituras, que compõe, com o catálogo de obras e artistas, a plataforma editorial da 21ª Bienal.
LUCY LIPPARD — Escritora, ativista e curadora, pesquisa ativismos na arte, feminismo, arqueologia e uso da terra. É autora de livros como Undermining: A Wild Ride through Land Use, Politics and Art in the Changing West (2014) e Mixed Blessings: New Art in a Multicultural America (1990). Premiada com a Guggenheim Fellowship, vive no Novo México, Estados Unidos.
MIGUEL A. LÓPEZ — Escritor, pesquisador e curador, investiga dinâmicas colaborativas e rearticulações feministas da arte e da cultura. Codiretor do espaço de arte TEOR/éTica, em San José, Costa Rica, foi curador de exposições como The Words of Others: León Ferrari and Rhetoric in Times of War (REDCAT, Los Angeles, e Perez Art Museum, Miami, 2017-2018), e da seção Deus é bicha da 31a Bienal de São Paulo (2014).