Reunindo vozes sensíveis aos impasses da contemporaneidade, vindas de campos, frentes de ação e vivências diversos, os Seminários exploram temas como a invenção de uma nova imaginação politica, as particularidades do tempo que surge depois do advento da vida virtual, os feminismos atuais desde uma perspectiva descolonial e as reverberações da produção simbólica dos povos indígenas e movimentos sociais.
Eixo central dos Programas Públicos da 21ª Bienal, seus encontros têm como ambição gerar oportunidades para produzir formas inauditas de pensar o porvir, em tomo e para além das obras reunidas no espaço expositivo, e com margem para a discussão e o dissenso.
Os Seminários acontecem no Teatro (1º subsolo) e no Auditório (6º andar), em duas etapas, com três tardes consecutivas cada uma, a primeira entre os dias 15 e 17 de outubro e a segunda de 12 a 15 de novembro. Todas as sessões contarão com tradução simultânea em Libras, para garantir acesso amplo às falas e aos debates.
As falas preparadas pelos convidados dos Seminários foram editadas na publicação Leituras, que compõe, com o catálogo de obras e artistas, a plataforma editorial da 21ª Bienal.
MARIANA CAVALCANTI — Professora-adjunta do Departamento de Estudos Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, pesquisa cidades. Coordenadora do Grupo Casa, de estudos sobre moradia e cidade, codirigiu o documentário Favela fabril (2012) e coeditou a coletânea Occupy All Streets: Olympic urbanism and contested futures in Rio de Janeiro (Terreform, 2016).
CARLA CAFFÉ — Trabalha com cinema, arte, ilustração e design gráfico. Professora de desenho da Escola da Cidade, São Paulo, é autora do livro Era o hotel Cambridge – arquitetura, cinema e educação (Edições Sesc, 2017) e do livro de artista A(e)rea Paulista (Galeria Vermelho, 2011). Como diretora de arte, trabalhou em filmes como Central do Brasil (1998).
MARILIA LOUREIRO — Curadora da Casa do Povo, em São Paulo, desde 2017, trabalhou no Museu de Arte Moderna de São Paulo, no Masp e na 33a Bienal de São Paulo (2018), e colaborou com espaços de arte independentes como Lugar a Dudas (Cali, Colômbia), Capacete (Rio de Janeiro) e Ateliê397 e Pivô (São Paulo).