VIDEOBRASIL 40 | 18º Videobrasil

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postado em 06/10/2023

Nas três décadas do festival, Panoramas do Sul se torna eixo principal do Videobrasil

   

Durante boa parte de sua história, especialmente nas duas primeiras décadas, o festival Videobrasil apresentou uma separação bastante nítida entre suas mostras de vídeo e seu eixo expositivo. As questões lançadas em cada um deles estavam sempre em diálogo, mas enquanto as projeções audiovisuais ocupavam salas escuras, trabalhos de maior fisicalidade – como performances, instalações ou esculturas eletrônicas – se espalhavam por espaços de circulação do público. Por volta dos anos 2000, a mostra competitiva do festival (Panoramas do Sul) passou a incorporar obras em vídeo de vocação instalativa, montadas agora fora das salas de projeção. Cada vez mais, percebia-se que o crescente hibridismo entre linguagens e a incorporação do vídeo no universo das artes visuais colocava em questão qualquer tipo de segmentação. Foi assim que, em 2011, o Videobrasil se abriu a todas as práticas artísticas, transformando Panoramas, definitivamente, em uma exposição bienal de artes visuais. O passo seguinte, dado no 18º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil*, foi alçar este eixo – que antes dividia as atenções com grandes exposições individuais ou temáticas – à condição de núcleo principal do evento.

 

 

Realizado entre os dias 6 de novembro de 2013 e 2 de fevereiro de 2014, o festival ocupou o Sesc Pompeia e o CineSesc em uma edição histórica, que marcou o aniversário do Videobrasil. “No ano em que completa 30 anos, o festival dá protagonismo à mostra Panoramas do Sul, seu recorte bienal da produção contemporânea do Sul geopolítico do mundo. Posta à prova na edição anterior, a opção por abrir o segmento a toda forma de manifestação artística frutifica em uma experiência expositiva de nova potência e representatividade ampliada”, explicava Solange Oliveira Farkas. “Em consonância, o núcleo histórico 30 anos propõe uma imersão polifônica nas muitas faces da trajetória que transforma o Videobrasil, originalmente um reduto do vídeo, no primeiro festival brasileiro de arte contemporânea dedicado a mapear e investigar as práticas artísticas que emergem desse ‘território’ específico – a partir de um crivo que não se amarra às direções do mercado.”

A consolidação do caráter expositivo de Panoramas do Sul – que, além da curadoria-geral de Solange teve uma comissão curatorial formada por Eduardo de Jesus, Fernando Oliva e Júlia Rebouças – não interferiu em algumas das características que marcaram o Videobrasil desde sua primeira edição, entre elas a seleção de trabalhos feita a partir de chamada aberta e a existência de um segmento forte de premiações. Ao todo, foram inscritos cerca de 2 mil projetos de 94 países, dos quais foram selecionadas 107 obras de 32 nações da América Latina, Caribe, África, Oriente Médio, leste europeu, Ásia e Oceania. Através de pinturas, performances, esculturas, desenhos, objetos, livros, instalações, vídeos ou fotografias, o recorte curatorial criava um grande diagrama, sem estabelecer divisões marcadas entre os temas levantados. “A mostra opera por aproximação, para construir esse diagrama de forma sensível, conhecendo as diferenças sociais, políticas e econômicas que caracterizam a complexidade da geopolítica contemporânea”, explicava o texto da comissão.

Nesse desenho, destacavam-se obras sobre identidade, conflito territorial, imigração e deslocamento; memória – seja pessoal ou coletiva – e sua potência fabuladora; as cidades contemporâneas, suas questões urbanísticas, relações de poder e desigualdades sociais; e a ficcionalização da natureza, com suas dimensões míticas e mágicas. O texto do diretor do Sesc SP, Danilo Santos de Miranda, aprofundava o tema: “Valores ligados à convivência humana, à noção sistêmica de ambiente e à desconfiança acerca da racionalização excessiva, desenvolvidos em muitas regiões desse vasto ‘Sul’, funcionariam como oposição a um norte pragmático e homogeneizador. (...) Questionamentos sobre aspectos movediços da contemporaneidade – cidades, paisagens, fronteiras, identidades – materializam-se em seus contrastes mútuos e oferecem possibilidade de conversa com o espectador”.

 

  

Prêmios e residências

Pela primeira vez na história do festival, o Grande Prêmio foi para uma performance, O samba do crioulo doido, do bailarino mineiro Luiz de Abreu. Nela, o corpo negro, visto como lugar de incidência da discriminação, está no centro da ação. A partir de elementos regularmente associados ao negro brasileiro – como samba, carnaval e erotismo – o artista cria imagens que falam de racismo e da transgressão como forma de resistência, valendo-se também do deboche para “devolver ao corpo-objeto o sujeito roubado”. Em suas palavras: “A gente não controla outras coisas, então a gente controla pelo menos o corpo”. A outra performance que compôs Panoramas foi realizada pelo grupo Cão, coletivo de Bruno Palazzo, Dora Longo Bahia, Maurício Ianês e Ricardo Carioba, que criou uma ação de atmosfera densa e soturna, mesclando projeções, fumaça, rock industrial e música eletrônica.

Entre os artistas agraciados com bolsas de residência artística (nove ao todo) estavam três brasileiros, todos eles do Nordeste do país. A videoinstalação Funfun – “branco” em iorubá –, um réquiem para a líder religiosa Estelita de Souza Santana, deu a Ayrson Heráclito a bolsa da Raw Material Company (Senegal). Sergio e Simone, de Virginia de Medeiros – agraciada com a bolsa da ICCo (EUA) – contrapõe duas identidades da mesma pessoa: a travesti Simone, que cultua seus orixás em Salvador; e Sergio, o pregador evangélico em que ela se transforma. Por fim, Doméstica, vídeo que registra a vida de trabalhadoras domésticas a partir de filmagens feitas por adolescentes de classe média – embaralhando relações de trabalho e afeto –, deu a Gabriel Mascaro a residência no Wexner Center for the Arts (EUA). O tema ganhava destaque no festival no mesmo ano em que uma emenda constitucional igualou direitos de domésticas e babás aos dos demais trabalhadores no país.

É notável que as principais questões levantadas nas quatro obras brasileiras premiadas – como racismo estrutural, preconceito contra as religiões afro, crescimento dos evangélicos, homofobia e desigualdade – dialogavam diretamente com os grandes debates políticos vistos no Brasil daquele período em diante. No final de 2013, o país vivia as consequências das chamadas Jornadas de Junho, atos iniciados por conta do aumento de tarifas no transporte público que culminaram nas maiores mobilizações da história do Brasil. O movimento ali iniciado desembocaria, nos anos seguintes, em grandes atos contra o governo de Dilma Rousseff, que sofreria um golpe em 2016.

Como já se tornara tradição no Videobrasil desde o fim dos anos 1990, artistas do Oriente Médio também ganharam destaque, com uma série de trabalhos apresentados e dois deles premiados. Por The Sun Glows over the Mountains, Nurit Sharett foi agraciada com a residência na Red Gate Gallery, da China Art Foundation (Pequim). No vídeo, a artista israelense narra memórias de sua infância passada em meio à tensa vida política de seu país, desconstruindo aspectos da história oficial. Já o libanês Ali Cherri, que ganhou a residência da Res Artis, A-I-R Laboratory (Polônia), apresentou Pipe Dreams, videoinstalação que utiliza a imagem do presidente sírio Hafez al-Assad para traçar uma reflexão sobre regimes autoritários e seus símbolos de poder. “Essa e outras obras libanesas e israelenses mergulham nos arquivos da região para traçar um paralelo contundente com o presente – e mostram que nada ou quase nada mudou de lá para cá naquele terreno fértil em convulsões políticas”, escrevia Silas Martí na Folha de S.Paulo. 

Também abordando territórios em conflito, outro destaque foi Tomo, do malinês Bakary Diallo, obra que parte de uma palavra em bambara (idioma do Mali) para traçar uma espécie de fábula sobre a África, mostrando o continente como um lugar devastado por “conflitos armados e mentais”. Participante do festival pela segunda vez, o artista foi premiado com a residência do Instituto Sacatar (Itaparica-BA), da qual não participou por conta de sua morte precoce em um acidente de avião, pouco tempo antes da data em que viria ao Brasil. Outros premiados foram o camaronês LucFosther Diop – agraciado com a residência da FAAP no Edifício Lutetia (São Paulo) –, que em We Are One parte da filmagem de sua própria mão para tratar das relações humanas, suas complexidades e conflitos; e My Father, do paquistanês Basir Mahmood, vídeo que trata da relação do artista com seu pai a partir da imagem de um senhor tentando, em vão, passar uma linha pelo buraco de uma agulha.

Receberam com menções honrosas o chileno Enrique Ramírez, o malasiano Sherman Ong e os brasileiros Marcellvs L. e Caetano Dias, que completavam uma premiação plural, reflexo da amplitude do mapa artístico e geográfico apresentado em Panoramas do Sul. Concebido pela paulistana Erika Verzutti, o troféu comissionado para a edição apresentava a imagem de uma romã – fruta associada à sorte – moldada em bronze e cera colorida. Concluindo o grande eixo do festival dedicado às residências artísticas, o brasileiro Claudio Bueno e o egípcio Mahmoud Khaled receberam o Prêmio Videobrasil em Contexto, fruto de edital lançado antes do evento em parceria com a Delfina Foundation (Londres) e a Casa Tomada (São Paulo). Em três meses trabalhando nestes espaços, os artistas desenvolveram projetos construídos a partir do Acervo Videobrasil, conectados à missão da associação de ativar e tornar pública sua coleção.

 

 

Imersão em três décadas de história

Em outro dos grandes galpões do Sesc Pompeia, a imponente videoinstalação 30 anos compôs o eixo central da celebração histórica do Videobrasil. Com 234 telas, o projeto criava um enorme mosaico imersivo com imagens de vídeos, performances, instalações, entrevistas e encontros que marcaram o festival desde a sua primeira edição, em 1983. Foram exibidas cerca de 16 horas de vídeos editados a partir de 5 mil horas analisadas, material que refletia as transformações e permanências que marcaram o evento e a própria história das linguagens eletrônicas no mundo, especialmente no Sul Global. Permeavam esses conteúdos alguns momentos nos quais personagens centrais dessa história protagonizavam a instalação para comentar ou narrar passagens fundamentais da trajetória do Videobrasil. Criada por Solange em parceria com Marco Del Fiol e Jasmin Pinho, a instalação teve ambientação sonora assinada pelo coletivo brasileiro O Grivo, expoente das investigações sonoras no âmbito da arte atual.

Na imprensa, a celebração das três décadas do festival ganhou enorme destaque. Os títulos das matérias davam o tom: “Os 30 anos de um festival visionário”, no Estado de S.Paulo; “Me filma, me edita, de repente 30”, na L'Officiel Brasil; “Imagem e ação”, na Serafina; e “30 anos de imagens”, na revista Select. Neste último, em artigo de Giselle Beiguelman, a artista e pesquisadora cravava: “Um dos principais festivais de artemídia do mundo é brasileiro. (...) Pioneiro, foi desde a primeira edição um cenário de projeção das linguagens emergentes na arte contemporânea. Sem medo de arriscar, colocou o vídeo no campo da discussão estética nos primórdios dos anos 1980. Nos 1990, já incluía CD-ROMs e no início dos 2000, web arte. Seguindo suas várias edições, percebe-se que toda mídia já foi nova um dia e que esse atributo ‘novas mídias’ não tem qualquer importância. Formatos se sucedem, são ultrapassados, melhorados, aperfeiçoados ou descartados por razões mercadológicas diversas. O que fica desse tipo de produção artística, tão efêmera quanto as tecnologias que lhe deram vida um dia, são os vetores de transformação que as obras conseguem impor nas formas de conceber e problematizar a arte”.

Uma parte significativa desta história podia ser vista na Videoteca montada para a edição, a mais completa sistematizada até então, com cerca de 1300 obras exibidas pelo festival desde sua criação. Entre elas, estavam desde os trabalhos brasileiros que participaram das primeiras mostras competitivas nos anos 1980, até clássicos da videoarte internacional de nomes como Bill Viola, Nam June Paik, Gary Hill e Marina Abramovic. Também compunham a Videoteca os registros de performances, making ofs e entrevistas com artistas e curadores convidados ao longo das 17 edições anteriores. A imersão nas três décadas do festival se deu, ainda, através dos Programas Públicos, eixo que ganhou grande importância no 18º festival com cerca de 60 participantes nos debates, palestras e “leituras-ativações”. 

As duas primeiras mesas foram marcantes, ao reunir o dramaturgo José Celso Martinez Corrêa – vencedor do Grande Prêmio do 1º Videobrasil por Caderneta de Campo – e os integrantes das produtoras Olhar Eletrônico e TVDO, principais nomes do vídeo independente brasileiro do início dos anos 1980 e vencedoras de diversos prêmios nas primeiras edições do festival. Trataram também dos tempos iniciais do vídeo no país, neste caso os anos 1970, críticos e curadores como Aracy Amaral, Cacilda Teixeira da Costa e Roberto Moreira; compuseram uma mesa sobre a história do VB Solange, Gabriel Priolli, Moacir dos Anjos e Teté Martinho; aprofundaram o tema das residências artísticas e da criação de redes colaborativas internacionais a argentina Gabriela Salgado, a polonesa Ika Sienkiewicz, o colombiano Mario Caro e a camaronesa Koyo Kouoh; e, em mesa sobre design gráfico, estiverem presentes nomes que assinaram a identidade visual do festival ao longo dos anos, entre eles Kiko Farkas, Angela Detanico e Rafael Lain e a dupla Celso Longo e Daniel Trench (responsável pela 18º edição).

Para além da parte histórica, outro eixo dos Programas Públicos estava vinculado mais diretamente à exposição Panoramas do Sul. Participaram das mesas nomes internacionais como o libanês Akram Zaatari, o chinês Morgan Wong, o malinês Bakary Diallo, o argentino Jorge La Ferla, a cubana Yolanda Wood e o francês Michael Mazière, além dos brasileiros Lais Myrrha, Rogério Haesbaert, Ivana Bentes, Cao Guimarães e Paulo Miyada, entre outros. A partir de Panoramas foi lançada também a PLATAFORMA:VB, dispositivo online que permite agregar e cruzar textos, imagens, links e outras informações relacionadas às obras do Acervo Videobrasil.   

Ainda no eixo dos 30 anos, duas performances apresentadas em edições anteriores do Videobrasil foram reencenadas, reforçando o lugar de destaque que a linguagem performática sempre teve ao longo da história do festival. Coverman, do brasileiro Alexandre da Cunha, encenada originalmente no 13º festival, ganhou versão ampliada e foi tema de conversa entre o artista e o curador Fernando Oliva nos Programas Públicos. Com referências à arte relacional de Lygia Clark, a ação trata da preservação da vida e da fragilidade física, simulando a realização de procedimentos médicos e práticas de salvação. O coletivo Chelpa Ferro, por sua vez, apresentou Reboot, releitura de O gabinete de Chico, uma das primeiras performances públicas do grupo carioca de arte sonora. Realizada no 12º festival, em 1998, a obra combina, ao vivo, imagens e sons extraídos de instrumentos convencionais e objetos ruidosos.

Um dos artistas mais representativos da história do Videobrasil, premiado diversas vezes no festival desde os anos 1980, o mineiro Eder Santos teve seu segundo longa-metragem, Deserto azul, lançado na 18ª edição. Produzido com apoio do Sesc SP, a ficção científica rodada em Brasília e no Atacama (Chile) apresenta um futuro árido e desumanizado, no qual um homem busca respostas para as intuições e sonhos que o atormentam. A obra tem fotografia de Pedro Farkas e Stefan Ciupek, trilha sonoro de Fernanda Takai e elenco composto por Odilon Esteves e Maria Luísa Mendonça, entre outros.  

Resultaram do 18º Videobrasil, por fim, duas publicações impressas e uma série audiovisual: no Caderno Sesc_Videobrasil 09 – Geografias em movimento, editado pela artista gaúcha Marie Ange Bordas, temas como imigração forçada, desterritorialização e cartografias afetivas emergem em colaborações do sul-africano William Kentridge, da cubana María Magdalena Campos-Pons, de Achille Mbembe e Rogério Haesbaert; no livro Em residência / Rotas para pesquisa artística em 30 anos de Videobrasil, mais de 30 premiados com residências artísticas no festival relatam o impacto dessas  experiências imersivas em suas obras; e na série Videobrasil na TV, realizada para a Sesc TV, diversos personagens da história do evento falam sobre as três décadas do VB. Entre eles, Fernando Meirelles, Marcelo Machado, Zé Celso, Anna Maria Maiolino, Tadeu Jungle, Walter Silveira, Eder Santos, Carlos Nader e Sandra Kogut.   

“Confluência de poéticas visuais, ações, reflexões e releituras, o 18º Videobrasil se configura como plataforma ampla, que contribui para estabelecer, no campo da arte, uma identidade construída a partir do vídeo, ao longo de 30 anos”, escrevia Solange em texto para a edição. E ela concluía: “De nossas visões do passado que se materializam no presente, nos dá particular alegria a proeminência que os novos discursos produzidos pelo Sul geopolítico do mundo vêm conquistando, diante da incapacidade do pensamento hegemônico de elucidar o mundo contemporâneo. De certa forma, é isso que se reflete no fato de Panoramas do Sul ocupar, aqui, o centro da cena”.

 

 

Por Marcos Grinspum Ferraz

*a nomenclatura utilizada para intitular a principal mostra organizada pelo Videobrasil, hoje chamada Bienal Sesc_Videobrasil, passou por adequações ao longo dos anos. As mudanças se deram a partir da percepção dos organizadores sobre as características de cada edição, especialmente no que se refere ao seu formato; duração; periodicidade; parcerias com outras empresas e instituições; e à expansão das linguagens artísticas apresentadas. Os principais reajustes no título das mostras foram: inserção do nome da empresa parceira Fotoptica entre a 2ª (1984) e a 8ª (1990) edições; a inclusão da palavra “internacional” entre a 8ª e a 17ª (2011) edições, a partir do momento em que o evento passa a receber de modo intensivo artistas e obras estrangeiros; o uso do termo “arte eletrônica” entre a 10ª (1994) e a 16ª (2007) edições, quando se percebe que a referência apenas ao vídeo não dava conta dos trabalhos apresentados; a inclusão do nome do Sesc, principal parceiro da mostra nas últimas três décadas, a partir da 16ª edição; e a substituição de “arte eletrônica” por “arte contemporânea” entre a 17ª edição e a 21ª (2019) edições, a partir do momento em que o foco se expande para as mais variadas linguagens artísticas. A mais recente mudança significativa se deu em 2019, na 21ª edição, quando o nome festival é substituído por bienal, termo mais adequado a um evento que já vinha sendo realizado bianualmente e com uma duração expositiva de meses, não mais semanas.

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Imagens:
Acervo Histórico Videobrasil
Everton Ballardin/ Acervo Histórico Videobrasil 

1. Cartaz do décimo oitavo Videobrasil, por Celso Longo + Daniel Trench.

Galeria 1
1. Tiécoura N'daou, Bakary Diallo, Solange Oliveira Farkas, Lucfosther Diop e Rehema Chachage. Foto: Max Röhrig.
2. Vista geral da “Panoramas do Sul”.
3. Passarelas do Sesc Pompeia.
4. Luiz de Abreu e Nurit Sharett.
5. Chamada para a mostra Panoramas do Sul no Sesc Pompeia.
6. Bakary Diallo, Pablo La Fuente, Roberto Winter e Ayrson Heraclito.
7. Ayrson Heráclito, Eduardo de Jesus, Virginia de Medeiros, Monique e Tom van Vliet.
8. Vista geral de “Panoramas do Sul”.
9. Eder Santos.
10. Vista geral de “Panoramas do Sul”.

Galeria 2
1. "O Samba do Crioulo Doido", de Luiz de Abreu.
2. "The Sun Glows Over the Mountains", de Nurit Sharett.
3. "We Are One", de LucFosther Diop.
4. "Sergio e Simone", de Virginia de Medeiros.
5. "Pipe Dreams", de Ali Cherri.
6. "Journey to a Land Otherwise Known", de Laura Huertas Millán.
7. "My Father", de Basir Mahmood.
8. "Tomo", de Bakary Diallo.
9. "Funfun", de Ayrson Heráclito.
10. "Doméstica", de Gabriel Mascaro.

Galeria 3
1. A videoinstalação “30 anos”.
2. A videoinstalação “30 anos”.
3. Marcelo Machado, Fernando Meirelles, Solange Oliveira Farkas, Danilo Santos de Miranda, Walter Silveira, Marcelo Tas, Pedro Vieira, Tadeu Jungle e Gabriel Priolli.
4. A performance “Coverman”, de Alexandre da Cunha. Foto: Ali Karakas.
5. Danilo Santos de Miranda e José Celso Martinez Corrêa.
6. Reboot, do coletivo Chelpa Ferro.
7. A mesa “Tudo pode ser um programa de televisão”. Foto: Ali Karakas.
8. Aracy Amaral e Cacilda Teixeira da Costa.
9. Eduardo de Jesus, Moacir dos Anjos, Teté Martinho, Solange Oliveira Farkas e Gabriel Priolli.
10. Michel Maziere, Jorge La Ferla, Yolanda Wood, Solange Oliveira Farkas, Elvira Dyangani Ose e Sabrina Moura.